sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 7

Hellen narrando

Acordei de madrugada e o Nathan já estava do meu lado, deitado na cama dormindo perfeitamente.
Levantei-me um pouco e depositei um selinho doce e quente em seus lábios. Ele nem se mexeu. Em alguns minutos, peguei no sono novamente.
***
Senti alguns beijos serem distribuídos desde o meu ombro até a minha boca. Ser acordada assim, quem não gosta?
- Hmm... - resmunguei.
- Acorda minha princesa... - ele falou.
- Ai tchuco... Eu estou com sono. - reclamei.
- Vai bobinha! Vamos tomar café com a minha mãe, a Nath e a Duda. - ele falou.
- E seu pai? - perguntei.
- Está viajando... - ele respondeu. - Levanta! - mandou.
Levantei da cama e me olhei no espelho... Cabelo um "fua", o lápis borrado, os olhos inchados, roupa amassada e tudo de mal a pior.
- Você é linda de qualquer jeito! - falou me abraçando por trás.
- Ah, capaz! - sorri e virei para ele.
Suas mãos pararam no fim das minhas costas e eu envolvi os braços no pescoço dele.
- Me beija! - pedi.
Ele não pensou duas vezes e seus lábios quentes já estavam nos meus. Suas língua explorou cada canto da minha boca, assim como a minha fez na dele. Eu simplesmente adoro beija-lo, adoro abraça-lo.
- Vamos! Tenho que ir para escola ainda... - falei. - Me leva?
- Hmm... Está bem! - ele sorriu.
Descemos as escadas e logo estávamos na cozinha.
- Bom dia! - Nathan falou chegando à mesa comigo.
- Bom dia tia, Duda, Nath. - falei sorrindo.
- Bom dia querida, dormiu bem? – tia Lex piscou pra mim e sorriu.
- Dormi sim tia! - respondi.
- Vamos tomar café e depois vou levar a tchuca pra se trocar e vou levar ela na escola tá rainha? - Nathan falou com a tia Lex.
- Tudo bem meu querido. - ela sorriu.
Nathan sentou e chamou-me para sentar do lado dele.
- Quer o que? - ele perguntou.
- Quero apenas pão de queijo com nutella e hm... Suco de laranja. - falei.
Ele pegou tudo para mim e depois começou comer a "mesa inteira".
Assim que terminamos, nos despedimos do pessoal e fomos para minha casa. Arrumei-me rapidamente, pois já estava atrasada.
Assim que cheguei à escola, me despedi do Nathan com um beijo carinhoso e fui para o portão onde estavam as meninas.
- Mentira que eu vi aquilo? - Dani começou a gritar.
- Shiu... - resmunguei. - Fale baixo! - mandei.
- Oi, é...
Uma voz masculina e rouca soou atrás de mim e uma mão foi depositada no meu ombro direito. Virei-me e um jovem de aproximadamente 17 anos, moreno, de olhos escuros e lindo, era o dono da tal voz.
- Me chamo Eduardo, sou novo por aqui. Poderia me ajudar a me acostumar com tudo? - pediu.
- Ah, sim. - sorri. - Poderia.
- Hellen... - Car chegou me gritando.
- Oi. - respondi.
- Teu irmão mandou você ir para casa hoje. - ela sorriu.
- Ah, ele que espere. - respondi.
- Então... Como você se chama? - Eduardo voltou a falar comigo.
- Ah, meu nome é Hellen... – ele não ouviu a Car gritando? Der. - Essas são, Dani, Cams e Car. - falei.
- Hmm... Prazer meninas. - ele sorriu. - Podemos ir?
- Ah, sim.
Ele estava com uma bermuda preta, vans preto, uma blusa de manga comprida preta, uma jaqueta jeans sem mangas e um gorro preto nos cabelos incrivelmente lindos e lisos.
- Você veio de onde? - perguntei.
- Sou Paulista, mas estava morando em Gramado. - ele respondeu.
- Ah sim... - chegamos à frente do anexo dos terceiros. - Você fica por aqui. - falei. - E no intervalo, eu fico sempre na frente do refeitório.
- Ok. - ele sorriu e se foi.
Voltei para o anexo do segundo ano e entrei na sala. O professor Paulo, estava passando atividade na lousa para serem copiadas.
- Srta. Hellen? - ele falou quando eu já estava me sentando. - Está atrasada. - concluiu.
- Eu estava ajudando um garoto novo do terceiro ano "fessor", relaxa. - falei.
- Qual o numero da Srta. para que eu possa anota-lo? - perguntou.
- Nao sei. - respondi e deitei a cabeça na mesa.
Eu realmente ainda não sei porque eu vim para escola hoje. Poderia muito bem estar dormindo com o Nathan até meio-dia.
 ***
Finalmente o intervalo. Fui para o pátio e a comilona da Car foi com a Cams pegar algum lanche para comerem.
- Oi. - ouvi a voz do Eduardo.
- Ah oi. - sorri quando levantei a cabeça da mesinha. - Senta.
 Ele se sentou e puxou o celular dele do bolso. Começou a jogar alguns games do celular e eu apenas dormindo com o sol queimando minha cara.
O sinal bateu e a diretora pegou o microfone e ligou os alto-falantes da escola.
- Alunos, tivemos um problema com a caixa d'agua da escola e vocês estão dispensados. Amanha também não haverá aula. Voltamos apenas na quinta-feira. Passem por suas classes e peguem suas mochilas, e saiam pelo portão da direção. Obrigada e tenham um bom dia.
Não pensei duas vezes e sai correndo para a sala. Assim que peguei meu material, sai na rua e comecei ir para casa. Um braço me puxou e pude ver que era do Caíque. Ele me puxou para uma viela e começou a me beijar. Já disse que ele beija incrivelmente bem?
Retribui o beijo dele e do nada eu parei.
- Caique! - chamei a atenção dele.
- Estava com saudades do seu beijo.
Ele voltou a me beijar e apertou a minha bunda. Dei um tapa na mão dele e até que...
- Hellen? Caíque? - olhei e me desesperei.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 6

Hellen narrando
Eles passaram na frente do meu quarto e eu corri até a porta.
- Nathan... - chamei.
- Hmm? - ele resmungou.
- A gente não poderia conversar? - pedi.
- Vou descer... - Victor falou.
- Hellen... Na boa? Nós não temos nada pra conversar, já foi. - ele virou as costas para mim.
- Nathan...
Andei até ele e aos poucos ele se virou. Peguei-o de surpresa. Dei-lhe um beijo quente e apaixonado. Suas mãos foram para minha cintura, apertando-a com forca. Ele me encostou-se à parede, mas nossas bocas não se desgrudaram. Puxei o lábio inferior dele entre os dentes e sorri.
- O que aconteceu? - ele perguntou na minha boca.
- Você gosta de mim, e eu gosto de você, não vejo porque estarmos separados. - respondi.
- Ah Hellen... - ele me abraçou e beijou os meus cabelos. - Você é muito especial...
- Você também é tchuco... - sorri.
- Senti sua falta... - ele falou. - E ah, me desculpe por aquela noite...
- Shiu... - coloquei o dedo nos lábios dele. - Passado...
- Vem... - puxei ele para dentro do quarto.
- Vamos conversar sobre o que? - ele mexeu as sobrancelhas, malicioso.
- Ah, e sua banda como tá indo? - perguntei e sentei na cama.
- Ah... - ele sorriu perfeitamente. Deitou na cama e colocou a cabeça na minha perna. - Tudo perfeito tchuca... Tá tudo bombando, o pessoal tá curtindo o nosso som... Já temos fãs, fã clube no twitter, no face... Elas são lindas... - ele sorriu.
- Fico feliz... - sorri. - E mais feliz ainda por isso estar te proporcionando um sorriso tchuco.
- Linda! - ele apertou minha bochecha.
- Ainda me lembro dos detalhes mais banais, da cara feia quando conheci seus pais, seus olhos verdes meio cinzas no verão, e daquela cancao... - cantei um trecho.
- Lembro dos dias e das noites sem dormir, das incertezas com a roupa pra sair, seu jeito fácil de ganhar meu coração e daquela canção, que diz assim... - ele completou.
- Baby, I love the way you make me smile... - continuei.
- Maybe, it's just the way you lead crown... - ele cantou.
- Lady... nanananana - esqueci a letra e gargalhamos.
- Cause I love everything... - ele cantou.
- Baby, eu acho isso tão normal. - cantei.
- Maybe, seu jeito de ser tão real... - ele sorriu e continuou. - Lady eu canto pra te ver sorrir...
- Cause I love everything... - suavizei.
- About You... - cantamos juntos.
Ele levantou e segurou meu rosto com as mãos e me beijou carinhoso.
- Adorei cantar com você... Você canta muito bem minha linda. - ele sorriu.
- Você me faz me apaixonar mais ainda quando você sorri. - falei.
- Vou viver sorrindo. - ele começou mostrar os dentes com palhaçada.
- Bobo. - falei.
- Vamos sair? - falou.
- Pra onde? - perguntei.
- Mc Donald's? - sorriu.
- Você só vai lá mô. - falei.
- Chamou de que? - ele perguntou.
- Mô? - fiz de desentendida.
- Que tchuca! - ele me beijou de novo. - Então... Vamos dar uma voltinha.
- Onde? - insisti.
- Só fica muito linda! - ele falou.
Ele desceu e eu fui vestir uma roupa qualquer. Peguei uma blusinha branca e uma saia azul. Coloquei uma sapatilha, arrumei o cabelo e desci.
- Pronto! - sorri.
- Trago a gatinha mais tarde! Ou talvez não. - Nathan falou pro meu irmão.
- Cuidado com a minha maninha! - Victor gritou.
Entramos no carro e logo ele ligou na radio e começou a tocar "Quero você".
- Ah, que tudo! Vocês na radio amor!!! - sorri.
- Meu, as fãs são simplesmente perfeitas. - ele tinha brilho nos olhos.
- Elas merecem todo reconhecimento do mundo! - falei.
***
- Chegamos! - ele falou.
Estávamos no zoológico. Tudo bem que é um pouco infantil, mas eu estou muito feliz por estar com ele.
Ele foi ao porta malas e tirou uma sexta de piquenique e sorriu pra mim.
- Como? - perguntei.
- Dorminhoca você. Parece que andar de carro é dormir. - ele sorriu.
- Bobo. - sorri.
- Vamos fazer um piquenique hoje tchuca! - ele sorriu.
- Percebi.
- Grossa. - me mostrou a língua.
- Gostoso! - sorri.
- Eita... - ele me beijou todo carinhoso.
Começamos a andar e ele envolveu o braço no meu pescoço e beijou minha bochecha. Logo entramos e procuramos uma arvore para nos ficarmos embaixo.
Ele estendeu a toalha xadrez e sentou encostado na arvore e me chamou para sentar entre as pernas dele, encostado no peito dele.
- Você é tão romântico... - falei.
- Sou assim... Um tchuco... - sorriu.
- Nathan... Queria pedir desculpas por tudo o que eu te falei, estava de cabeça quente...
- Tchuca... Passado! - ele interrompeu falando.
- Tudo bem! - revirei os olhos.
- Vamos comer. O que quer? - ele perguntou. - Tem salada de frutas, tem chocolate derretido com morango, tem sanduiche de frios, tem suco de uva...
- Quero tudo! - falei. - Deve estar muito bom!
Ele deu-me um sanduiche e um copo de suco e começamos a beber. Assim que terminamos, pegou os morangos e o potinho de chocolate. Abriu, molhou o morango e deu na minha boca.
- Hmmm... - fechei os olhos saboreando.
- Delicia? - ele perguntou.
 Abri os olhos e ele estava com aquele sorriso no rosto, que eu tanto gosto e que me faz sorrir também.
- Morango? - perguntei.
Ele assentiu e peguei um morango, molhando-o no chocolate. Levei-o até a boca dele e...
- Meu! - coloquei na minha e comecei rir.
Ele puxou-me e começou me beijar. Comeu uma parte do meu morango e parou de me beijar. Fez cara de safado e deu uma piscada.
- Nosso... - falou.
A nossa tarde juntos foi muito gostosa e romântica. O tchuco é o cara mais lindo e perfeito do mundo. Realmente, me arrependo de não ter ficado com ele antes.
Chegamos a casa dele e ele abriu a porta do carro para mim.
- Vem! - ele me puxou pela mão.
Entramos na casa dele e estava a Duda, a Nath e a D. Lex assistindo filme e comendo pipoca.
- Mãe... - ele chamou.
- Oi filho... - ela olhou para nós. - Hellen... - levantou-se e me abraçou. - Senti sua falta... O que houve? Brigou com o Nathan?
- Longa historia Dona Lex! - sorri.
- Dona não! - ela sorriu.
- Tia pode ser? - pedi.
- Claro, querida. - falou.
- Olá Duda, Nath. - cumprimentei-as.
- Oi Hellen... - Duda sorriu.
- Olá... - Nath respondeu.
- Mãe, estamos lá em cima ok? - ele falou.
- Tudo bem querido.
Subimos e fomos para o quarto dele. Pulei na cama e baguncei todos os ursinhos que ele tinha ganhado das fãs.
- São tão fofos os ursinhos... - falei.
- Eu vou pro twitter. - ele falou.
- Da seu celular? - pedi fazendo dengo.
Ele me deu o celular e eu comecei jogar joguinho. Depois fui pro insta e comecei tirar foto minha. Até que uma saiu legal, com a língua pra fora e a franja jogadinha. Postei com a legenda "bobona <3" no mesmo instante vi alguns comentários já surgindo de "quem é ela?" "quem é essa?".
Ele virou pra mim e eu fiz cara de santa.
- Tá postando foto no meu insta? - ele perguntou.
Olhei sínica para ele e sorri. Ele voltou a mexer no pc e eu continuei jogando. De tanto sono que eu estava, acabei dormindo.

HOT SIM OU NÃO? HAHAHAHA
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 5

Hellen narrando

Um mês se passou e eu me distanciei um pouco dos meninos. A banda deles começou a ser conhecida pela internet. Era incrível como eles tratavam os fãs. Principalmente o Nathan... Tchuco e tchuca. Eu vou admitir gosto dele ainda... Mas eu evitei me magoar, e mesmo assim, doeu quando paramos de nos falar.
O único que eu conversava bastante deles, era o Paulinho. Ele é meu amigão. Me da conselhos, e tudo mais. Até contei o que rolou no começo... Com o Caíque, Nathan, enfim.
Acordei cedo para ir para o colégio e comecei me arrumar. Já tinha virado rotina desde que acabou as ferias.
Desci, tomei café e Victor desceu também.
- Bom dia! - deu-me um beijo na bochecha e me abraçou.
- Bom dia! - respondi.
- Os meninos vêm aqui hoje. - ele falou.
Já fazia um bom tempo que eles não apareciam por aqui, e infelizmente eles vão vir dessa vez.
- Que horas? - perguntei.
- Acho que umas 16h. - ele respondeu.
- Vou ir à casa da Dani então... - peguei a mochila.
- Não! Eu quero que você fique aqui Hellen! - ele pediu.
- Ah Victor... Você sabe que... Esquece. - abri a porta.
- Hellen... Você teve problemas com o Nathan não foi? - ele perguntou.
Apenas assenti e sai da frente dele. Fui caminhando para o colégio já que era perto.
Cheguei e a Dani estava me esperando na frente, com a Cams.
- Oi meninas... - falei.
- O dia não começou bom! - Dani falou. - Que foi em?
- Nada não... - respondi.
- Eu te conheço... - ela insistiu.
- Também te conheço e nem só por isso estou te enchendo o saco Danielle. - falei seria encarando-a.
Fui direto para sala, deixando-a com cara de tacho no meio do pátio com a Cams.
Hoje definitivamente não é meu dia. Peguei o celular e comecei reler meus sms's com o Nathan depois daquela noite do beijo.
*Por que você fugiu? De: Nathan*
*Eu não fugi. Mas o que a loira aguada disse, teve sentido. Você é um idiota! De: Hellen*
*Eu gosto de você... De: Nathan*
*Me responde... De: Nathan*
*Hellen...? De: Nathan*
*Desculpa... Eu não queria te magoar... Eu não sou assim Hellen... Eu sou daqueles que da carinho, amor, encontra uma forma em milhares de dizer o que sente, eu sou um cara romântico. Odeio fazer uma garota sofrer... Sério... Desculpe-me, e eu não vou mais te encher o saco, nunca mais... De: Nathan*
*Está desculpado. Agora, tchau! Até nunca mais! De: Hellen*
*Adeus... De: Nathan*
E assim foi. Nosso adeus. Nunca mais nos vimos, nem nos falamos. A única coisa que me consola, são as musicas da banda dele com a voz dele tocando fundo no meu coração. Eu não sabia naqueles dias, mas descobri que eu gosto dele e eu me odeio por isso talvez. Como pude gostar de um cara tão bobo, tão infantil?
De tanto pensar, a aula acabou e eu percebi que a Dani estava magoada comigo. Cheguei nela e já a abracei. Não aguentei e comecei a chorar. Hoje o sentimentalismo me pegou de jeito.
- Desculpa amiga... Não estou bem hoje. - falei.
Peguei minhas coisas e saí dali sem qualquer outro tipo de informação. Quando passei pelo portão, esbarrei em uma garota sem querer, derrubando os livros dela.
- Ah, me desculpa. - falei pegando os livros.
Assim que me levantei dei de cara com ele ao lado dela. Nossos olhos se congelaram e eu engoli seco. Meu mundo parou, e pude ouvir apenas meu coração batendo mais forte. Desviei o olhar e sorri para a garota. Com a mesma pressa que eu estava, continuei a andar pela rua, em direção a minha casa.
Abri a porta e fechei atrás e mim. Escorei-me e escorreguei até o chão. Comecei a chorar, de raiva, de saudade, de nojo, sentimentos totalmente confusos e misturados. Meu celular apitou e nele tinha um sms do tal.
*Precisamos conversar... Abre a porta. De: Nathan*
Surpreendi-me. Levantei e encostei a testa na porta. Rodei a maçaneta e abri a porta. Ele estava com uma cara meiga, lindo e como sempre, meu mundo interno se derreteu.
- Oi. - falou com voz rouca.
- Oi. - respondi.
- Você estava chorando tchuca? - ele tentou pegar no meu rosto, mas me esquivei.
- O cara que eu tô namorando... Ele me magoou. - menti. - E... Hmm, é isso.
- Mentirosa... - ele sorriu. - Você não me engana.
- Tá legal Nathan... - eu comecei a chorar de novo. - Já conversamos, agora vai embora. - mandei.
- Hellen... - ele falou doce.
- Me deixa! - pedi. - Você não vê o que você faz comigo? No dia que você tentou me beijar na cabana, eu disse que não queria, por motivos meus. Você ficou a semana TODA sem falar comigo. No dia de vir embora você nem falou nada. Cheguei na sua casa pra buscar meu celular, você estava com uma songa lá, quase se comendo! E depois me beijou ainda! - falei nervosa.
- Calma Hellen... Eu... - ele tentou.
- Vai embora! - pedi. - Porque a gente nunca teve nada, e nunca vamos ter. Você é um bobo, e para mim, não passa de qualquer um. - falei na cara dele.
Ele apenas assentiu e saiu com os olhos brilhando de lagrimas. É isso. Bola pra frente.
***
Ele ficou realmente magoado com o que eu falei. Mas sabe, não estou nem ai. A campainha tocou e eu desci para abrir. Era ele.
- O Victor está no quarto dele. - falei.
- Obrigado.
Ele não olhou nem na minha cara e subiu direto as escadas. Não faz mal eu ir curiar conversas. Subi as escadas e fiquei parada na porta do quarto do Victor, que tinha uma fresta mínima.
- E ai cara, e as mina? - Victor perguntou.
- Vish, nenhuma na jogada. - ele sorriu.
- Pôr, tá fraco em? - Victor gastou.
- A garota que eu quero não me quer... Também, fiz um papelão com ela... - ele falou um pouco triste. - Ela disse que entre mim e ela nunca houve nada, nem vai haver, e que eu não passo de qualquer um.
CARA, SOU EU! EU SOU A GAROTA QUE ELE QUER, EU SOU A GAROTA QUE ELE TA AFIM!
Socorro, não posso acreditar...
- Que maldade cara... - meu irmão falou. - Quem é a mina?
- Ela não é qualquer uma... Ela é... Especial, linda, meiga em alguns pontos, charmosa... - ele sorriu.
- E você é um otário apaixonado? - Victor perguntou.
- É cara. Lasquei-me. A garota não quer saber de mim e eu tô aqui... - ele bufou.
- Mas ainda não sei o nome dela... - meu irmão falou.
- Tua irmã meu parça. - ele falou. - A Hellen.
- Caraca brow, sério que ela falou isso de você? - Victor perguntou.
- É... Mas ah, bola pra frente...
Sai da porta do meu irmão e fui para o meu quarto. Será que ele está brincando? Não, acho que ele não brincaria tão serio... Será?
Sinto-me tão mal por ter tratado ele daquele jeito, ambos se gostando, eu diria apaixonados um pelo outro.
Será que eu devo correr atrás dele? Mesmo magoada? Socorro! Minha cabeça não para!!!

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 BEIJO < 3

terça-feira, 16 de julho de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 4

Hellen narrando

- Nathan... - chamei.
- Hum? - murmurou.
- Já estamos a mais de 1h aqui e nada... Estamos perdidos? - perguntei.
Ele tirou a mochila/cabana das costas e sentou em um tronco que estava deitado no meio das folhas.
- Nunca vim por essa trilha tchuca. - ele fez bico. - Eu não sei como faz para chegar à cachoeira.
- E agora? - peguei o celular do bolso e não tinha nada de sinal. - Sem sinal. - indiquei o celular.
- Aqui não pega. - ele respondeu.
- Resta montar a cabana e dormir aqui. Está escurecendo. - falei.
- Está frio, linda... Vamos ter que fazer fogueira... - ele falou.
- Tudo bem. Eu tenho isqueiro e aqui tem muitos gravetos e folhas secas. Podemos usar. - falei.
- Uhum. - ele estava meio emburrado, então sentei do lado dele.
- Que foi? - perguntei.
- Ah, era pra ser legal pra você... Mas eu estou estragando tudo! - ele falou.
- Ah tchuco! Para! - falei. - Vamos arrumar as coisas está fazendo um bom frio.
Começamos montar a cabana e enquanto isso, o frio aumentava.
***
- Trouxe cobertor? - perguntei.
- Trouxe, mas só um. - ele respondeu. - Pronto, montado.
- A fogueira também. Só colocar o fogo. - falei.
Ele pegou o isqueiro e logo a fogueira estava acesa. Ele sentou no tronco e ficou olhando para o fogo. Fui até ele e sentei do lado dele.
- Que foi? - perguntei.
- Nada não tchuca. - ele sorriu e colocou o braço em volta do meu pescoço.
- Eu tô com medo. - falei.
- De que? - ele perguntou.
- Eu tenho medo do mato à noite. - respondi.
- Ah, mas você está comigo lindinha! - ele deu beijo nos meus cabelos.
- Vamos pra cabana? - pedi. - Tô com medo.
- Vamos.
Levantamos e fomos pra cabana. Era um pouquinho apertado, mas logo nos ajeitamos. Nathan puxou o cobertor e cobriu-me e ele.
Comecei tremer com mais frio ainda. Olhei no celular e marcava 9 graus. Estávamos em uma serra, ou seja, fazia mais frio ainda e, além disso, era perto da baixada da cachoeira.
Comecei bater os dentes e o Nathan ria. Besta.
- Para de rir Nathan! - fiz dengo.
- Ah, vem aqui! - ele me abraçou.
Acabei sendo aquecida pelo calor do corpo dele. Estávamos completamente colados, meu queixo era apoiado no ombro dele e o dele no meu.
- Esquentou agora né? - ele sorriu.
- Aham! - respondi.
- E que tal...
Ele separou um pouco e nos ficamos cara a cara com o nariz um no outro. Ele olhava direto para minha boca. Ele queria um beijo meu...
- Nathan... - sussurrei.
- Hmm? - murmurou.
- A gente não pode... - falei me afastando um pouco.
- Por quê? - ele perguntou.
- Porque não Nathan! - me afastei dele.
Eu tenho medo... E se for igual o Caíque? Ficou comigo e no mesmo dia com a minha melhor amiga? Eu não quero isso.
Pensei um pouco até que dormi.
***
 A semana passou rápido, eu e o Nathan não nos falamos mais como estávamos antes. Realmente pesou a tentativa de beijo dele. Eu estava me sentindo atraída por ele. Isso eu não pude evitar. Ele é lindo, charmoso, carinhoso... Meu coração bate mais forte, não sei explicar.
Estávamos prontos para ir embora. Eu estava sozinha em um canto e o resto da galera conversando perto dos carros. Peguei meu celular e comecei a falar com a Laris nos sms.
*Ei Laris?*
*Oi Lelen ;)*
*Tudo bem?*
*Sim e vc?*
*Bem! Estamos voltado hoje pra casa :(*
*E eu e o Pedro estamos indo passar o fim de semana em Guaru!*
*Ah, que lindos!*
- Hellen... Vamos? - Victor me chamou.
- Tá. - respondi.
*Você está com os meninos da Fly né?*
*Sim! Rs'*
*Eles são uns gatinhos! Hahaha*
*É...*
Entrei no carro do Nathan e vi-o vir em direção do carro. A porta se abriu, ele entrou e fechou.
*Eu vou arrumar minhas coisas com o Pedro, nos falamos depois Hellen, beijo!*
*Beijo.*
Larguei o celular de lado e escorei a cabeça no vidro. Ele deu a partida no carro e logo estávamos na estrada, voltando pra São Paulo.
***
Chegamos a ao menos 1h na frente da minha casa. Tirei o cinto e abri a porta. Desci do carro e fui para a porta malas pegar minhas coisas. Ele abriu e deu-me a mochila e fechou de volta.
- Obrigada. - agradeci.
- Por nada... Então... Até mais.
- É... Até...
Entrei em casa e observei-o indo embora. Foi apenas uma semana, mas já sinto falta de falar com ele. Droga! Será que eu me apeguei demais? Af.
Subi pro quarto e alguns minutos depois, Victor chegou com a Car. Ela ia dormir aqui outra vez. Busquei pelo meu iPhone no bolso e nada, pela mochila e nada. Esqueci no carro do Nathan! Droga! Mil vezes droga.
***
Já passavam de 20h quando fui a casa dele para buscar meu celular. As ruas estavam um pouco movimentadas e eu andava um pouco rápido, para voltar logo para casa. O Nathan não morava muito longe de mim, então eu cheguei rápido na casa dele.
Vi ele conversando com uma loira na porta, que ele logo a convidou para entrar. Observei pela janela e ela o beijou. Toquei a campainha e ouvi-o reclamando.
- Ah, quem será o chato? - Nathan abriu a porta. - Ah, você... - ele fechou a porta atrás de si, querendo esconder o que tinha dentro de sua casa.
- Oi, eu vim buscar meu iPhone. Ficou dentro do seu carro. - falei. - Depois você pode continuar curtindo a loira. Não quero atrapalhar. - fui irônica.
- Loira? - ele tentou se fazer de desentendido.
- Ah Nathan, eu vi você com uma vadia dentro da sua casa... Se eu não tivesse chego, sabe lá onde vocês já estariam... - falei.
- Você está com ciúmes Hellen? - sorriu.
- Não. Nem tenho motivos. Você não é nada meu. - dei de ombros.
- Então vamos lá buscar logo seu celular... - ele falou.
Bati os pés até a garagem e ele abriu a porta do carro e deu-me o celular, sorrindo sarcástico.
- Aqui tchuca. - ele falou.
- Eu NÃO sou sua tchuca! - gritei no "não".
- Ah... - ele fez bico.
- Tchau.
Senti um puxão no meu braço e ele juntou nossos corpos. Sua boca colou na minha e assim começamos um beijo doce e calmo. Ele beija muito bem. Melhor do que o Ken. Ou será que está rolando sentimento?
Parei o beijo e o encarei. Ele estava com a mesma cara que eu. Chocados. A tal garota surgiu na garagem e viu a cena.
- Nathan... Não acredito! - ela falou. - Você não termina de me beijar e já está com outra? Você é um idiota.
- Idiota! - repeti.
Empurrei-o e saí correndo dali, deixando-o sozinho com a tal garota. Dobrei a esquina e as lagrimas já caiam dos meus olhos. Sim, pergunta respondida. Está rolando sentimento, e eu odeio isso. Maldito sábado que fui conhecer o Nathan Barone! Droga!

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By: @flyofparadise