quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 11

Cheguei *-* E aí, como vocês estão?
Bom, essa semana está ótima para mim! Fui no show dos meninos no domingo (25.08) e foi simplesmente perfeito! Você fica "nossa mano, eles são realmente de verdade". Pelo menos eu fui assim! HAHAHA'
Foi muito bom o show. Chorei, gritei, me descabelei, me apaixonei mais ainda... Pena que não teve camarim para eu abraçar os meninos :c mas não vou desistir do abraço deles e nem do meu tchuco < 3
E sabe? Nunca desistam dos seus sonhos, eu nunca desisti do meu, e além de eu ter visto o Nathan meu amor, ele ainda acenou para mim do camarim, e também vi o Pedro Lucas. Quase pirei né? Bom, mas é isso aê gente!
E ah, parece que o Caíque andou lendo algumas fanfics, será que ele leu a minha aqui? Ai socorro, que vergonha HAHAHA' Mas enfim, é isso! Chega de falar e bora ler HAHAHA'
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Hellen narrando

Cheguei em casa e bati a porta. O Caíque e o Paulo se assustaram com a minha reação e eu subi direto para o meu quarto. Fechei a porta e encostei a testa na mesma comecei a chorar de raiva. Sim, de raiva! GENTE, SE LIGA... EU NUNCA SENTI ISSO ANTES, MEU PRIMEIRO NAMORADO!
Bateram na porta e eu me afastei um pouco e abri para ver quem era. O Paulo tinha carinha de anjo naquele momento e me observou. Ele me estendeu os braços e eu logo recebi. Aconcheguei-me em seus braços e comecei a chorar freneticamente. Eu odeio isso... Ciúme é um saco! Ainda mais quando você não sabe como agir.
- Ei, que foi? - o Paulo sussurrou no meu ouvido.
- Ciúme... - respondi. - Paulinho... Eu estava brincando com o Nathan e ele sumiu. Ai fui procurar de volta, - solucei. - e ele estava com um tal de Mel, na maior conversa legal. Apresentou-me pra ela na maior intimidade... E af!
- Calma! - ele riu fraco. - É normal sentir ciúme pequena!
- Mas da uma raiva Paulo! - olhei pra cara dele.
- Eu sei. - ele sorriu. - É realmente assim. Mas fica calma...
- Ele é meu primeiro namorado... - falei e o Paulo arregalou os olhos.
- Serio? - perguntou.
- Sim. - respondi. - E o primeiro beijo... Foi com o Caíque.
- Hellen... Eu não sabia disso tudo! - ele falou.
- Ah, ninguém sabia! - sorri fraco e sentamos na cama. - Eu nunca amei ninguém como eu amo o Nathan! - sorri. - Ele... Me faz quere-lo cada dia mais. Só que meu... Eu morro de ciúme dele... E isso doe em mim. - falei.
- Ciúme dói em qualquer um pequena! - ele sorriu. - Vocês vão se acostumar um com o outro! Fique bem ok? - ele falou. - Vou descer e pensa um pouquinho cabecinha dura! - ele deu 'petelecos' na minha cabeça.
- Ok! - sorri. - Obrigada Paulo!
Ele jogou um beijo e se foi. Por mais que eu nao quisesse entender, o Paulinho tinha razão... Isso é normal, e é apenas se acalmar e conversar com ele.
Fui para o banheiro e tomei um banho quente no ofurô do meu quarto na casa de papai.
Sentia tanta falta daqui do Rio, às vezes tinha vontade de morar aqui, mas minha vida toda é em São Paulo. Não podia vir para cá, e ainda tinha o Nathan... Eu amo esse cara mais do que tudo... Meu primeiro amor, primeiro namorado.
A porta do banheiro abriu e aqueles cabelos claros apareceram, e aqueles olhos perfeitos me atingiram.
- Oi. - ele falou.
- Entra. - falei.
Ele sorriu de lado e se formou aquela covinha na bochecha dele, coisa que eu era apaixonada. Ele chegou até a mim e se agachou. Ele deu um beijo na minha testa e desceu pela bochecha e finalmente me deu um selinho. Sem pensar muito, abriu minha boca com a língua e dei passagem, e assim começamos um beijo maravilhoso e muito carinhoso.
- Desculpa tchuca! - ele sussurrou. - Eu não queria que rolasse isso tudo...
- Você me deixou brincando sozinha pra falar com a Mel. - sussurrei.
- Ela é u-uma amiga mi-minha meu anjo... De longa da-data... - ele gaguejava, ai tinha coisa.
- Vocês já tiveram algo?
- Vamos mudar de assunto? - ele sugeriu.
- Me fala! - pedi.
- Tudo bem... - ele puxou um puf e sentou do meu lado, fora do ofurô. - Eu e ela já... Namoramos, mas faz um tempo que nos já terminamos... Não tínhamos maturidade suficiente para manter o namoro. Eu nunca amei ninguém como amei ela... - senti uma pontada em mim. - Nós, bom... Ela foi minha primeira em tudo... Assim como eu fui para ela. - ele sorriu e olhou para o chão. - Foi bom enquanto durou, mas não rolou mais por causa da distancia, ela aqui e eu lá. - ele terminou.
- Entendi. - falei.
- Tudo bem para você? - ele perguntou.
- Não sei. - fui sincera.
- Ah, e a parte que eu disse que eu nunca amei ninguém como a amei, parou no dia em que te pedi em namoro. - ok, ele me surpreendeu.
- Nathan... Desculpa pela ceninha que eu fiz lá na praia, mas assim como você foi o primeiro namorado dela, - fiz uma caretinha. - você está sendo o meu primeiro namorado também. Eu não sei como é isso tudo... - sussurrei.
- Eu vou te ensinar tudo o que você quiser saber meu anjo. Vou ser seu primeiro, único e ultimo! - ele me deu um selinho. - Eu amo você! - sorriu.
- Eu também te amo. - falei.
- Posso entrar? - perguntou.
- Tranca lá a porta do quarto, porque se meu pai pegar, estamos lascados! - sorri.
Ele foi e logo voltou já tirando a roupa. Seu corpo era muito sexy, aquela barriguinha gostosa. MEU DEUS! HELLEN! Sorri comigo mesma.
Ele entrou de cueca boxer e veio para o meu lado. Puxou-me para seus braços e beijou-me carinhosamente. Como eu amo esse garoto.
- Está quentinha a agua! - ele sorriu e me apertou mais em seus braços.
- Se meu pai pegar a gente aqui... - falei um pouco sem graça.
- Eu não vou fazer nada com você... - ele sorriu. - A não ser, que você queira!
No mesmo instante senti meu rosto corar. Abaixei a cabeça um pouco sem graça e ele levantou meu rosto com a mão no meu queixo.
- Quando for acontecer... Vou fazer ser perfeito para você!
Ele sorriu e deu-me um selinho demorado.
- Vai, me conta alguma coisa doida que você já fez! - ele pediu.
- Hmm... - pensei. - Não tenho! Eu sou santinha demais! - fiz bico.
- Nunca foi para uma balada? - ele perguntou.
- Não...
- Nunca tomou um porre e saiu carregada e depois vomitou dentro do carro?
- Não! - respondi fazendo uma caretinha.
- Arrumei a namorada mais perfeita do mundo! - ele deu um beijo em meu pescoço.
Eu estava envergonhada de estar ali com ele. Eu simplesmente esqueci que estava sem nenhuma roupa intima dentro da agua quando o convidei para entrar. Eu tenho apenas dezesseis anos. Sou uma criança ainda, na minha cabeça sim, para estar em uma banheira nua com um garoto sim.
- Tenho uma novidade! - ele falou.
- Qual? - perguntei ansiosa.
- Vamos ter nosso primeiro show! - ele sorriu.
- Serio? - falei alegre. - Quando?
- No dia 25 de agosto. - ele sorriu.
- Ah, que tudo! - falei. - Eu vou!
- Mas é obvio que vai! - falou. - E já poderíamos divulgar nosso romance não acha?
Meu sangue gelou na hora e o medo percorreu por toda a minha espinha.
- Nathan, será que não é melhor deixar pra mais pra frente e tal? - engoli seco.
- Não! - ele falou. - Claro que não meu amor... Você não quer assumir? - perguntou meio triste. Ah não... Não queria que ele pensasse assim.
- Não amor... Não é isso... É que... Ah... - gaguejei e nada saia.
- Pode falar... - ele falou baixinho.
- Tenho medo... E se as fãs começarem a me ameaçar? - falei receosa.
- Amor... Se elas forem fãs de verdade, vão apoiar minha decisão. E elas podem te achar uma chata agora no começo... Mas quando elas te conhecerem de verdade, vão te amar... - ele sorriu.
- Ah, já disse que te amo? - sorri e dei-lhe um selinho.
- Queria ouvir de novo... - sorriu.
- Eu te amo! - falei e mordi seu lábio.
- Eu te amo mais! - falou por fim.
***
Depois de alguns minutos lá na agua, consegui o fazer fechar os olhos e eu pegar a toalha correndo. Fui para o quarto, me vesti e depois fui para a sala esperar ele descer. Íamos passear todos juntos em uma pracinha ali perto.
Sentei no sofá e logo o Paulinho sentou-se do meu lado.
- E as meninas? - puxei assunto.
- As fãs são lindas! - ele sorriu.
- Quis dizer do coração... - falei.
- Ah, está tranquilo...
- A Cams, - sussurrei. - gosta e você!
- Quem? - perguntou.
- A Cams... E não é de agora Paulo... Da uma chance para ela... - sorri. - Ela sofre com isso faz um bom tempo!
- Porque ela nunca falou nada? - perguntou.
- Medo.
- De que? - franziu a testa.
- Ser rejeitada por você! - falei.
- Lelen? - Car gritou.
- Oi! - gritei de volta.
- Vem aqui? - ela chamou.
Fui andando até a cozinha e ela não tinha uma cara muito boa para o meu gosto. Ela estava amarela e... Wow, olhei para o chão, estava todo vomitado.
- Me ajuda? - seus olhos estavam um pouco vermelhos e com algumas lagrimas.
- Claro... - levei-a até o banheiro e joguei agua em seu rosto. - Ok, agora me conta o que aconteceu?

VISH, O QUE ACONTECEU COM A CAR? O QUE ELA TEM?
COMENTEM AÊ!
 By: @flyofparadise

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 10

Demorei, mas cheguei ;)
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Hellen narrando



- Hels, eu sinto muito pela minha reação... Eu... Não esperava que minha princesinha fosse namorar assim tão rápido! Desculpe-me. - papai começou.
- Fique tranquilo papai. - sorri. - Eu te entendo.
- Bom, vocês tem todo meu apoio. - ele sorriu. - Mas tome cuidado com minha pequenina! Trate-a como uma princesa!
- Ela será tratada como uma perfeita princesa! - Nathan sorriu. - Eu amo essa lindinha!
- Se cuidem viu? - papai falou serio. - Não quero nenhum neto. E de preferencia, não quero uso de camisinha nem tão cedo! Espero que entendam o meu recado!
Ele saiu do quarto e deixou eu e Nathan de boca aberta. Como esse velho vem me dizer uma coisa dessas? Virei para o Nathan e o abracei.
- Conseguimos amor! - falei feliz.
- Sim, conseguimos! - ele falou. - Mas eu não entendi a ultima ideia dele! - falou desentendido.
- Mentiroso! - falei rindo. - Você tem cara de santo, mas de santo não tem nada!
- Mentira! - ele falou e fez bico.
Beijei-o carinhosamente e ele me puxou para junto do eu corpo.
- Eu amo amo amo você! - ele falou.
- Eu também te amo amo amo. - respondi.
- Vamos ir à praia? - perguntou.
- Sim! - falei animada.
- Ipanema?
- Yupi! - gritei.
Ele colocou uma bermuda azul e uma regata branca. Pegou a havaiana preta e um óculos preto. Usava um colar prateado no pescoço, e aquilo o deixava "ousado".
Coloquei um short curto por cima do biquíni e fiz uma "blusa" com a canga azul. Coloquei o óculo aviador marrom e uma rasteirinha básica nos pés. Saímos de casa e o sol estava forte. Assim que colocamos os pés na areia, um garoto veio perguntar se nós gostaríamos de tomar alguma coisa. Pedi um pastel e uma agua de coco. Já Nathan pediu um X-salada e uma coca.
- Mô, passa protetor pra eu? - pedi fazendo bico.
- Sim! - ele sorriu.
Deitei na espreguiçadeira e ele começou espalhar o creme em minhas costas. Deu um tapa leve no meu bumbum e sorriu.
- Passa em mim agora! - ele pediu.
Peguei o vidro e esfreguei em seus ombros e em suas costas para ele não ficar camarãozinho.
Quando terminei, ele se virou e deu um beijo em mim, segurando minha cintura.
- Está aqui seu pastel moça. - o garoto nos atrapalhou.
- Obrigada. - sorri agradecendo.
- Fome! - Nathan falou.
Peguei o pastel e comecei a me deliciar com a agua de coco fresquinha. Ele começou comer seu lanche e em cinco minutos já tinha terminado. Resolveu me "ajudar" a terminar o meu.
Uns minutos depois de descansar, resolvemos entrar na agua. Ele me colocou em suas costas e entrou na agua comigo agarrada nele.
- Não vai me derrubar viu? - falei. - Vamos pro fundo! - sorri.
- Hoje não vou dormir, deixa a noite fluir, não importa o lugar pra ser feliz! - ele cantou.
- E eu já sei que ela vai, só não conta pro seu pai, que hoje eu quero te levar daqui! - cantei junto.
- Dj aumenta o som... - Nathan cantou.
- Dj aumenta o som! - cantei alto.
- Que tá ficando bom!
- Que tá ficando bom! - sorri.
- A festa para só pra ver ela dançar! - ele cantava alto. - Se liga no meu "flow" que esse é o nosso show!
- SE DER PROBLEMA EU SEI QUE VOCE VAI GOSTAR! - gritei.
- Baby vem dançar! - chamei com a mão.
- Que a noite não tem hora pra acabar! - Nathan prosseguiu.
- Ninguém hoje vai poder se apaixonar! - cantei.
- Baby vem pra cá! - foi sua vez.
- Que a noite a gente vai deixar rolar! - cantei.
- Todo mundo hoje vai querer se entregar. - cantamos junto.
Ele me jogou dentro da agua e eu logo puxei sua bermuda com um pouco de medo da agua me carregar. Levantei de dentro da agua e ele me olhava sexy.
- Quem mandou me jogar? - perguntei fazendo biquinho.
- Minha tchuquinha! - ele me abraçou.
- Vamos ir para areia? - pedi. - Cansei de ficar aqui.
- Ok.
Saímos de mãos dadas, e assim pude perceber alguns paparazzi, e eu odiava aparecer.
- Tem paparazzi Nathan! - fiz bico.
- Sem problemas meu amor. Eu não escondo nada! Nem você! - ele sorriu.
- Mas tenho medo das meninas. O que você acha que elas vão dizer? - perguntei.
- Não sei. Mas... Tchuca! Eu tô apaixonado! - ele fez bico.
- Eu também tô muito apaixonada! - dei selinho nele. - Olha o tamanho do meu cabelo! - falei mudando de assunto.
- Está lindo... Já chegando ao bumbum! - ele sorriu malicioso. - Adoro cabelo grande.
- Eu não muito. - falei com desdém.
- É muito sexy! - ele falou. - Imagina na hora "H"? Puxando seu cabelo... - ele mordeu o canto da boca.
- Nathan seu safado! - gritei.
- Eu amo você! - ele sorriu. - Vem cá!
- Me pega!
Comecei a correr por todos os lados, esbarrando às vezes em algumas pessoas. Até que finalmente senti duas mãos na minha barriga e percebi que não eram as mãos do meu namorado. Virei-me e deparei com Dudu.
- DUDU! - gritei. - Me solta! Tô fugindo do Naths. - falei.
- Parecem duas crianças! - ele falou;
- Por quê? Não pode? - mostrei-lhe a língua.
- Claro... Mas agora eu acho que ele já se escondeu bem. - sorriu.
Olhei pra os lados e nada dele aparecer. Sai dos braços de Dudu e vi que Nathan conversava com uma garota morena, a que não me parecia uma fã. Estava bem vestida em um biquíni e seu corpo perfeito chamava atenção de muitos homens.
Peguei minhas coisas e deixei as de Nathan la largadas. Passei por ele com um pouco de raiva e pude sentir sua mão agarrando meu punho.
- Ei. - ele falou. - Essa aqui é a Melissa, uma amiga minha amor. E Mel, essa é minha namorada, Hellen.
- Prazer! - ela sorriu abertamente.
- Todo meu! - retribui falsamente, e a frase com duplo sentido.
- Aonde você ia? - ele virou para mim.
- Casa! - respondi ríspida. - E pretendo ir ainda.
- Que foi amor? - ele fez uma careta.
- Nada Nathan, me solta. - pedi. - A gente conversa depois.
Sai sem pedir licença e logo comecei caminhar pelo calçadão. Coloquei a canga e peguei meu iPhone pra postar uma foto. Sentei em um banco a orla da praia e tirei uma foto. Coloquei no insta e fiquei lá parada pensando um pouco.
Voltaremos hoje para São Paulo. Amanha é segunda e tenho aula finalmente. Senti duas mãos em meus ombros e me virei para ver quem era. E é claro que era ele.
- Porque deixou minhas coisas lá? - ele perguntou.
- Porque eu quis. - deixe ombros.
- Sinto algo de errado com você! - ele falou.
- Eu não. - falei.
- Ciúme? – perguntou.
Como ele sabe? Revirei os olhos por baixo dos óculos e virei o rosto.
- Ciumenta! - ele sorriu. - Ciúme da Mel?
- Tão intimo pra já chamar de Mel? - encarei-o.
Levantei e fui para casa deixando-o sozinho na orla. Estava irritada. Mel... Mel o cara... Hunf!

E AH, COMENTEM EM? X
bY: @flyofparadise

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 9

Hellen narrando

Chegamos dentro do aviãozinho e pegamos o ultimo banco. Fazia um pouco de frio, então eu usava uma jaqueta qualquer que me esquentasse. Já o Nathan como sempre, lindo e estiloso. Usava uma blusa de frio da GAP e estava completamente lindo. Ele se sentou do meu lado e eu tremia de frio enquanto ele usava luvas e até mesmo cachecol.
- Quer minhas luvas? - perguntou.
- Não mô, pode ficar. - sorri sem graça.
- Ah, vem cá.
Ele me puxou para seus braços e eu descansei a cabeça em seu ombro, absorvendo também o perfume de seu pescoço.
Em poucos minutos o resto do pessoal chegou e viu nos dois lá quietinhos.
- Hmmm... Que bonitinhos! - Caíque falou assim que entrou.
- Awn! - agora foi Victor. - Que meiguice.
- Tá, calem a boca e nos deixem em paz! - falei.
Eles fizeram um "uuh" e logo se acomodaram. O ultimo banco, cabia umas quatro pessoas, mas eu queria ficar um pouco "sozinha" com meu namorado.
- Soninho... - ele reclamou.
 - Vem.
Puxei-o para o meu colo e ele deitou com a cabeça nas minhas coxas e colocou os pés com meias em cima do banco.
- Coxas macias... - ele sorriu. - Eu aprovo.
- Bobo. - não pude deixar de rir da tal situação. Garoto observador.
Abaixei um pouco e dei um beijo calmo nele. Ele se sentou e aprofundou o beijo, deixando-o quente. Deitou-me no banco e deitou-se por cima de mim.
- Nathan... - reclamei. - Agora não. E muito menos aqui.
- Não quero fazer nada com você. - ele sorriu. - Isso é para apenas para ficarmos mais... Como posso dizer? - pensou. - Íntimos e pertos.
Não pude deixar de rir com o que ele disse.
- Que foi? - perguntou fazendo cara feia.
- Nada, apenas você que é um bobo. - roubei-lhe um selinho. - O bobo da minha vida.
Ele abriu um mega sorriso e voltou a me beijar. Trocamos de lado com ele e apoiei minhas mãos em seu peitoral e apoiei o queixo nas mãos.
- Acho que o Rio vai ser bom para nós. - ele falou sorrindo.
- Tenho a mesma impressão. - falei.
Já estávamos a mais ou menos 20min no ar, e assim os meninos avisaram que estávamos chegando. Eu e Nathan estávamos dormindo, mas fomos acordados pelo agradável Caíque, que é um amor de pessoa. Peguei meu celular e comecei mexer quando "blip" uma mensagem chegou.
"Hey, eu estou voltando pro Rio! Está pela área? Dudu”.
"Ai, sério Dudu? Tô chegando agora aqui! Papai me obrigou a vir para cá! Mas estou feliz que você tenha vindo. Saudades! Hellen”.
“Sério. Já estou chegando, te espero no aeroporto fechou? Dudu”.
"Falou".
- Victor! - gritei. - O Dudu está esperando a gente no aeroporto!
- Sério? - ele sorriu. - Saudades daquele viado.
Voltei a olhar pras nuvens e percebi que já estávamos a ponto de pousar, pois já dava para ver a cidade do Rio.
- Quem é Dudu? - Nathan perguntou.
- Meu primo! - sorri.
- Hm. - ele murmurou.
***
- Dudu! - gritei largando a mão de Nathan e pulando no colo dele.
- Minha pequena! - ele me recebeu em seus braços carinhosamente.
- Ah Dudu! Tu estás lindo. - falei descendo do seu colo.
- E você... - pegou minha mão e deu uma volta em mim, fazendo-me gargalhar. - Muito gostosa!
Victor chegou e cumprimentou-o e logo toda a galera estava reunida perto de nós.
- Gente, esse aqui é o Dudu meu primo. - apontei. - Dudu, esses são meus amigos. Caíque, Dani, Paulo, Cams, e Nathan, que é meu namorado.
- Prazer galera! - ele sorriu.
Todos o cumprimentaram de um jeito diferente. Dudu me puxou para os braços dele e me aconchegou em seu peito, totalmente carinhoso. Em alguns minutos, estávamos do lado de fora, decidindo como dividiríamos o taxi. Iriamos eu, Dudu, Nathan e Cams no mesmo carro, e outro foi o restante da galera. Dudu não me soltava nem um minuto. E querendo ou não eu adorava aquilo. Estava morrendo de saudades dele. Fazia mais ou menos cinco anos que não nos víamos.
- Mas e as novidades Dudu? - perguntei.
- Tenho nada minha pequena. E você pelo jeito... - olhou para Nathan.
- Aham. - sorri e ele fez uma careta. - Ciúme? - sussurrei.
Ele assentiu e fez bico. Eu sorri e dei um beijo na bochecha dele e aconcheguei-me mais em seus braços fortes.
Observei Nathan e ele estava encarando a janela. Que ele tem? Hm. Desprendi-me de Dudu e encostei-me ao Nathan. Ele olhou de canto e continuou olhando a janela.
- Que foi meu tchuco? – perguntei.
- Nada. – ele respondeu.
Dei um selinho nele e ele continuou estranho.
Logo estávamos na casa de papai e de Milene. Milene é minha mãe, mas não nos dávamos muito bem, então, eu e meu pai, éramos melhores amigos. Todos os assuntos de “mãe e filha” eu tinha com meu pai. E eu acho, que eu considerava Victor como meu irmão e meu melhor amigo, por eu amar tanto papai.
Abri a porta da mansão e logo observei a mobília. Tinha mudado tudo desde a ultima vez que eu estive aqui.
- Papai? - gritei.
Vi ele descendo as escadas, como sempre, apressado.
- Minha princesa! - ele falou e logo me envolveu em seus braços. - Que saudades eu estava de você minha querida!
- Nem me fale papai! - sorri. - Cadê Milene? - perguntei.
- Está lá em cima no quarto. - ele falou.
A galera foi chegando e assim papai foi arregalando os olhos.
- Meu velho! - Victor foi direto o abraçando forte. - Tá bonitão em paizão?
- E quem é essa galera toda? - ele perguntou.
- Então papai, - comecei. - trouxemos alguns amigos nossos... - sorri. - Esses são, Dani, Cams, Caíque, Paulo. A Car você já conhece e agora te apresento o Nathan, meu namorado.
- SEU O QUE? - ele gritou e olhou-me bravo. - VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA HELLEN? - ele estava gritando comigo? Papai nunca fez isso, não comigo. - E VOCÊ VICTOR? COMO DEIXOU ISSO ACONTECER?
- Pô pai, o cara é meu amigo, e eles se gostam, então... - Victor tentou, mas Nathan logo o interrompeu.
- Sr. Adam, eu gosto da sua filha de verdade. E minhas intenções com ela são as melhores. Nunca vou a fazer sofrer. Ela é minha princesa. - ele sorriu.
- INDEPENDENTE DISSO! ELA É UMA CRIANÇA, TEM APENAS DEZESSEIS ANOS! - ele continuava gritando.
- Papai! - meus olhos ardiam.
- Não Hellen, não interessa. Você vai vir morar conosco agora. - ele tomou essa decisão de imediato.
- Papai. Você nunca foi assim o que está acontecendo? - falei já em lagrimas.
- Eu não quero qualquer um pegando você pelo braço e te chamando de “minha princesa”. - ele encarou Nathan e subiu para o quarto.
Eu simplesmente sentei no sofá, totalmente derrotada. Eu não ia discutir mais nada com ele. Eu simplesmente odeio discutir com ele. Comecei chorar e logo os braços fortes de Dudu me abraçaram.
- Não fica assim minha pequena, depois você conversa com ele. Se não der certo... Paciência. - ele sussurrou. - E eu também não fui com a cara dele. Ele vai te machucar, e eu e o tio Adam, queremos apenas seu bem. Se for pra ser, será. Confie em mim.
Assenti e ele deu-me um beijo nos cabelos. Olhei para o lado e os meninos estavam subindo as escadas. E Nathan não me parecia muito bem.
Sequei minhas lagrimas e subi para os quartos. Observei que Nathan estava com os meninos, no mesmo quarto. Bati na porta e entrei lentamente. Os três me observaram e sorriram.
- Meninos, eu poderia conversar um pouquinho com o Nathan? - eles assentiram e assim passaram por mim, fazendo um carinho gostoso em minha bochecha.
- Oi. - falei.
- Oi. - ele respondeu seco e não me olhou.
- Tudo bem? - perguntei.
Ele respirou bem fundo e bufou, derrubando os ombros que estavam tensos.
- Não.
- Nem eu. - respondi e me sentei em uma das camas de solteiro e ele ainda estava de costas para mim. - E como vai ser agora? Se ele realmente não aceitar?
- Não sei. - falou ríspido.
- Que foi? - perguntei.
- Nada.
- Você está estranho comigo, desde a hora do aeroporto... O que houve? - falei inocente.
- Não sei Hellen, - finalmente ele virou e me encarou. - Pergunta pro Dudu. - ele abriu os braços e sorriu irônico.
Não. Ciúme? Não resisto e começo a rir baixinho, para que ele não possa ouvir.  Que coisinha mais linda com ciuminho de mim. Meu Deus!
Levantei-me e o abracei por trás, colocando as mãos em volta do seu pescoço e pulando nas suas costas. Dei um beijo abaixo da sua orelha, e pude ver os pelinhos de sua nuca se arrepiando.
- Não precisa ter ciúmes meu amor... – sussurrei em seu ouvido. – Eu e Dudu, além de sermos primos, somos apenas amigos, não se preocupe com ele. – sorri. – Mas eu fico feliz por você sentir ciúme, mostra que você gosta de verdade de mim.
- Eu não gosto.
Ele falou e meu mundo inteiro caiu diante aos meus pés. Desci de suas costas e fiquei totalmente em choque. Como assim ele não gosta de mim? Ele acaba comigo em alguns minutos, talvez papai tenha razão de que ele não seja o cara perfeito para mim, que ele apenas quer...
- Eu amo você. – ele interrompeu meus pensamentos.
Não falei nada, apenas o beijei com toda a minha paixão e carinho por ele.
Só de pensar que o meu pai não nos quer juntos, isso dói meu coração até o ultimo. Eu amo o Nathan também, assim como ele me ama. E eu não quero ficar longe dele. E papai não vai conseguir nos separar, mesmo que tenha que me arrastar para cá para o Rio. Mas meu sentimento pelo Nathan vai continuar sendo o mesmo.
Ouço uma limpada de garganta vinda daporta e paro de beijá-lo no mesmo instante e levo meus olhos para a porta.

VISH, QUEM SERÁ EM?
A.P.A.I.X.O.N.A.D.A PELO NATHAN MAIS QUE SEMPRE! QUE COISINHA MAIS LINDA. QUE VONTADE DELE PR MIM E DE MORDER MUITO AQUELAS BOCHECHINHAS, SENHOR < 3 HAHAHA’
DESCULPEM A DEMORA GALERA, MAS ESPERO QUE GOSTEM!
COMENTEM POR FAVOR, É MUITO IMPORTANTE VIU? BEIJINHOS E ATÉ A PRÓXIMA.

By: @flyofparadise