quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Um beijo & um namorado - Capítulo 9

Hellen narrando

Chegamos dentro do aviãozinho e pegamos o ultimo banco. Fazia um pouco de frio, então eu usava uma jaqueta qualquer que me esquentasse. Já o Nathan como sempre, lindo e estiloso. Usava uma blusa de frio da GAP e estava completamente lindo. Ele se sentou do meu lado e eu tremia de frio enquanto ele usava luvas e até mesmo cachecol.
- Quer minhas luvas? - perguntou.
- Não mô, pode ficar. - sorri sem graça.
- Ah, vem cá.
Ele me puxou para seus braços e eu descansei a cabeça em seu ombro, absorvendo também o perfume de seu pescoço.
Em poucos minutos o resto do pessoal chegou e viu nos dois lá quietinhos.
- Hmmm... Que bonitinhos! - Caíque falou assim que entrou.
- Awn! - agora foi Victor. - Que meiguice.
- Tá, calem a boca e nos deixem em paz! - falei.
Eles fizeram um "uuh" e logo se acomodaram. O ultimo banco, cabia umas quatro pessoas, mas eu queria ficar um pouco "sozinha" com meu namorado.
- Soninho... - ele reclamou.
 - Vem.
Puxei-o para o meu colo e ele deitou com a cabeça nas minhas coxas e colocou os pés com meias em cima do banco.
- Coxas macias... - ele sorriu. - Eu aprovo.
- Bobo. - não pude deixar de rir da tal situação. Garoto observador.
Abaixei um pouco e dei um beijo calmo nele. Ele se sentou e aprofundou o beijo, deixando-o quente. Deitou-me no banco e deitou-se por cima de mim.
- Nathan... - reclamei. - Agora não. E muito menos aqui.
- Não quero fazer nada com você. - ele sorriu. - Isso é para apenas para ficarmos mais... Como posso dizer? - pensou. - Íntimos e pertos.
Não pude deixar de rir com o que ele disse.
- Que foi? - perguntou fazendo cara feia.
- Nada, apenas você que é um bobo. - roubei-lhe um selinho. - O bobo da minha vida.
Ele abriu um mega sorriso e voltou a me beijar. Trocamos de lado com ele e apoiei minhas mãos em seu peitoral e apoiei o queixo nas mãos.
- Acho que o Rio vai ser bom para nós. - ele falou sorrindo.
- Tenho a mesma impressão. - falei.
Já estávamos a mais ou menos 20min no ar, e assim os meninos avisaram que estávamos chegando. Eu e Nathan estávamos dormindo, mas fomos acordados pelo agradável Caíque, que é um amor de pessoa. Peguei meu celular e comecei mexer quando "blip" uma mensagem chegou.
"Hey, eu estou voltando pro Rio! Está pela área? Dudu”.
"Ai, sério Dudu? Tô chegando agora aqui! Papai me obrigou a vir para cá! Mas estou feliz que você tenha vindo. Saudades! Hellen”.
“Sério. Já estou chegando, te espero no aeroporto fechou? Dudu”.
"Falou".
- Victor! - gritei. - O Dudu está esperando a gente no aeroporto!
- Sério? - ele sorriu. - Saudades daquele viado.
Voltei a olhar pras nuvens e percebi que já estávamos a ponto de pousar, pois já dava para ver a cidade do Rio.
- Quem é Dudu? - Nathan perguntou.
- Meu primo! - sorri.
- Hm. - ele murmurou.
***
- Dudu! - gritei largando a mão de Nathan e pulando no colo dele.
- Minha pequena! - ele me recebeu em seus braços carinhosamente.
- Ah Dudu! Tu estás lindo. - falei descendo do seu colo.
- E você... - pegou minha mão e deu uma volta em mim, fazendo-me gargalhar. - Muito gostosa!
Victor chegou e cumprimentou-o e logo toda a galera estava reunida perto de nós.
- Gente, esse aqui é o Dudu meu primo. - apontei. - Dudu, esses são meus amigos. Caíque, Dani, Paulo, Cams, e Nathan, que é meu namorado.
- Prazer galera! - ele sorriu.
Todos o cumprimentaram de um jeito diferente. Dudu me puxou para os braços dele e me aconchegou em seu peito, totalmente carinhoso. Em alguns minutos, estávamos do lado de fora, decidindo como dividiríamos o taxi. Iriamos eu, Dudu, Nathan e Cams no mesmo carro, e outro foi o restante da galera. Dudu não me soltava nem um minuto. E querendo ou não eu adorava aquilo. Estava morrendo de saudades dele. Fazia mais ou menos cinco anos que não nos víamos.
- Mas e as novidades Dudu? - perguntei.
- Tenho nada minha pequena. E você pelo jeito... - olhou para Nathan.
- Aham. - sorri e ele fez uma careta. - Ciúme? - sussurrei.
Ele assentiu e fez bico. Eu sorri e dei um beijo na bochecha dele e aconcheguei-me mais em seus braços fortes.
Observei Nathan e ele estava encarando a janela. Que ele tem? Hm. Desprendi-me de Dudu e encostei-me ao Nathan. Ele olhou de canto e continuou olhando a janela.
- Que foi meu tchuco? – perguntei.
- Nada. – ele respondeu.
Dei um selinho nele e ele continuou estranho.
Logo estávamos na casa de papai e de Milene. Milene é minha mãe, mas não nos dávamos muito bem, então, eu e meu pai, éramos melhores amigos. Todos os assuntos de “mãe e filha” eu tinha com meu pai. E eu acho, que eu considerava Victor como meu irmão e meu melhor amigo, por eu amar tanto papai.
Abri a porta da mansão e logo observei a mobília. Tinha mudado tudo desde a ultima vez que eu estive aqui.
- Papai? - gritei.
Vi ele descendo as escadas, como sempre, apressado.
- Minha princesa! - ele falou e logo me envolveu em seus braços. - Que saudades eu estava de você minha querida!
- Nem me fale papai! - sorri. - Cadê Milene? - perguntei.
- Está lá em cima no quarto. - ele falou.
A galera foi chegando e assim papai foi arregalando os olhos.
- Meu velho! - Victor foi direto o abraçando forte. - Tá bonitão em paizão?
- E quem é essa galera toda? - ele perguntou.
- Então papai, - comecei. - trouxemos alguns amigos nossos... - sorri. - Esses são, Dani, Cams, Caíque, Paulo. A Car você já conhece e agora te apresento o Nathan, meu namorado.
- SEU O QUE? - ele gritou e olhou-me bravo. - VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA HELLEN? - ele estava gritando comigo? Papai nunca fez isso, não comigo. - E VOCÊ VICTOR? COMO DEIXOU ISSO ACONTECER?
- Pô pai, o cara é meu amigo, e eles se gostam, então... - Victor tentou, mas Nathan logo o interrompeu.
- Sr. Adam, eu gosto da sua filha de verdade. E minhas intenções com ela são as melhores. Nunca vou a fazer sofrer. Ela é minha princesa. - ele sorriu.
- INDEPENDENTE DISSO! ELA É UMA CRIANÇA, TEM APENAS DEZESSEIS ANOS! - ele continuava gritando.
- Papai! - meus olhos ardiam.
- Não Hellen, não interessa. Você vai vir morar conosco agora. - ele tomou essa decisão de imediato.
- Papai. Você nunca foi assim o que está acontecendo? - falei já em lagrimas.
- Eu não quero qualquer um pegando você pelo braço e te chamando de “minha princesa”. - ele encarou Nathan e subiu para o quarto.
Eu simplesmente sentei no sofá, totalmente derrotada. Eu não ia discutir mais nada com ele. Eu simplesmente odeio discutir com ele. Comecei chorar e logo os braços fortes de Dudu me abraçaram.
- Não fica assim minha pequena, depois você conversa com ele. Se não der certo... Paciência. - ele sussurrou. - E eu também não fui com a cara dele. Ele vai te machucar, e eu e o tio Adam, queremos apenas seu bem. Se for pra ser, será. Confie em mim.
Assenti e ele deu-me um beijo nos cabelos. Olhei para o lado e os meninos estavam subindo as escadas. E Nathan não me parecia muito bem.
Sequei minhas lagrimas e subi para os quartos. Observei que Nathan estava com os meninos, no mesmo quarto. Bati na porta e entrei lentamente. Os três me observaram e sorriram.
- Meninos, eu poderia conversar um pouquinho com o Nathan? - eles assentiram e assim passaram por mim, fazendo um carinho gostoso em minha bochecha.
- Oi. - falei.
- Oi. - ele respondeu seco e não me olhou.
- Tudo bem? - perguntei.
Ele respirou bem fundo e bufou, derrubando os ombros que estavam tensos.
- Não.
- Nem eu. - respondi e me sentei em uma das camas de solteiro e ele ainda estava de costas para mim. - E como vai ser agora? Se ele realmente não aceitar?
- Não sei. - falou ríspido.
- Que foi? - perguntei.
- Nada.
- Você está estranho comigo, desde a hora do aeroporto... O que houve? - falei inocente.
- Não sei Hellen, - finalmente ele virou e me encarou. - Pergunta pro Dudu. - ele abriu os braços e sorriu irônico.
Não. Ciúme? Não resisto e começo a rir baixinho, para que ele não possa ouvir.  Que coisinha mais linda com ciuminho de mim. Meu Deus!
Levantei-me e o abracei por trás, colocando as mãos em volta do seu pescoço e pulando nas suas costas. Dei um beijo abaixo da sua orelha, e pude ver os pelinhos de sua nuca se arrepiando.
- Não precisa ter ciúmes meu amor... – sussurrei em seu ouvido. – Eu e Dudu, além de sermos primos, somos apenas amigos, não se preocupe com ele. – sorri. – Mas eu fico feliz por você sentir ciúme, mostra que você gosta de verdade de mim.
- Eu não gosto.
Ele falou e meu mundo inteiro caiu diante aos meus pés. Desci de suas costas e fiquei totalmente em choque. Como assim ele não gosta de mim? Ele acaba comigo em alguns minutos, talvez papai tenha razão de que ele não seja o cara perfeito para mim, que ele apenas quer...
- Eu amo você. – ele interrompeu meus pensamentos.
Não falei nada, apenas o beijei com toda a minha paixão e carinho por ele.
Só de pensar que o meu pai não nos quer juntos, isso dói meu coração até o ultimo. Eu amo o Nathan também, assim como ele me ama. E eu não quero ficar longe dele. E papai não vai conseguir nos separar, mesmo que tenha que me arrastar para cá para o Rio. Mas meu sentimento pelo Nathan vai continuar sendo o mesmo.
Ouço uma limpada de garganta vinda daporta e paro de beijá-lo no mesmo instante e levo meus olhos para a porta.

VISH, QUEM SERÁ EM?
A.P.A.I.X.O.N.A.D.A PELO NATHAN MAIS QUE SEMPRE! QUE COISINHA MAIS LINDA. QUE VONTADE DELE PR MIM E DE MORDER MUITO AQUELAS BOCHECHINHAS, SENHOR < 3 HAHAHA’
DESCULPEM A DEMORA GALERA, MAS ESPERO QUE GOSTEM!
COMENTEM POR FAVOR, É MUITO IMPORTANTE VIU? BEIJINHOS E ATÉ A PRÓXIMA.

By: @flyofparadise

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